O jornal Folha de São Paulo, desta quarta-23/06, pela enésima vez jogou a "bóia" para a candidatura Serra. Primeiro, ao se antecipar a um desastre: a veiculação do hiper-nepotismo do presidente nacional tucano, senador Guerra, de Pernambuco, emprega "apenas" 9 pessoas de uma mesma família, em seu escritório em Recife. Só um, comprovadamente, para ele trabalha. Sérgio Guerra, o probo, é cotado para vice de José Serra. A FSP quer evitar a tragédia política, antecipando a denúncia. Algo semelhante na base de aliados da candidatura Dilma daria manchete de capa.
A tentativa é óbvia: esvaziar o impacto da notícia, com um texto mais ameno.
Élio Gaspari, na mesma edição e caderno, vai na rota traçada: ele "desenvolve" o raciocínio serrista, na crítica à política econômica de Lula. Falando como se estivesse numa reunião do comitê oposicionista, ele adverte: "Enunciado desse jeito, move poucos votos, mas significa o seguinte:.." . Aí ele traduz, de forma mais inteligível, as palavras de seu candidato.
Enfim, parece que a disputa pela coordenação política e de marqueting da campanha tucana pende, no eixo Rio-São Paulo, para a FSP.