A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas, SindUTE promete ampla mobilização para denunciar mais uma atitude anti-democrática do governo mineiro.
Como todos se lembram, a paralisação da greve da educação no estado ocorreu, dentre outros motivos, pelo comprometimento do governo tucano em montar uma comissão de trabalho, com representação sindical, para tentar uma saída ao impasse colocado pela campanha salarial deste ano.
De forma truculenta, desrespeitosa, populista e demagógica, o governo Anastasia tomou atitudes sem mesmo se comunicar com a direção sindical, enviando à ALMG proposta que, no conteúdo, representa um grande retrocesso, em termos de direitos dos trabalhadores em educação. E mais, gastou mais uma fortuna na imprensa para divulgar seu malfeito
Ou seja, na forma e no conteúdo, o governo tucano mostra seu desapreço pelos servidores públicos, pela enésima vez.
Em nota divulgada em seu site, o SindUTE enumera alguns dos absurdos da proposta:
"- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional."
Enfim, a luta vai continuar. O bloco PT-PMDB-PCdoB se compromete a apoiar incondicionamente o movimento.