O governo mineiro não só deixa de aplicar recursos orçamentários na saúde, determinados pela Constituição Federal, como também demonstra uma péssima capacidade de gestão na área.
Exemplo disso é caso do sistema de transplantes estadual. Em Minas se desperdiça órgãos doados, seja porque a infra-estrutura é precária, seja porque as equipes médicas são pequenas, em função da baixa remuneração aos profissionais do setor. Para se ter uma idéia do descalabro, a captação de fígados no primeiro semestre deste ano foi de 70 unidades; os pacientes eram 50 e as cirurgias realizadas foram apenas 30!
Isso demonstra a que veio o tal "choque de gestão". Na saúde, já tivemos o escândalo da perda de medicamentos, estocados com data de validade vencida. Agora, o escândalo do desperdício de órgãos humanos. Ou seja, os mineiros mostram solidariedade e o governo tucano desperdiça recursos.
Por iniciativa do deputado Durval Ângelo o assunto foi levado à Comissão de Direitos Humanos desta Assembléia. Outras questões estão na mira da CDH, como por exemplo, o critérios para a prioridade dos transplantes.