A Companhia de Gás de Minas Gerais (GASMIG), controlada pela CEMIG, realizou processo licitatório para as obras de construção do gasoduto que passa pela cidade de Ouro Branco. Uma das empresas vencedoras do certame licitatório, a DM Serviços Técnicos, resolveu dar o "calote" nos trabalhadores e os deixou abandonados. A GASMIG, alegando que já havia desabilitado a citada empreiteira no processo de licitação, mas que esta conseguira liminar na justiça e ganhara o "lote", não quis cobrir o prejuízo dos trabalhadores.
Ora, se a GASMIG contrata mal, e prepara pior ainda seu processo licitatório, isso não pode eximí-la das responsabilidades sociais junto aos trabalhadores e junto aos comerciantes de Ouro Branco. Afinal, quatro meses de salários pesam muito.
Junto com o Ministério Público do Trabalho e com o apoio da deputada Cecília Ferramenta, presidenta da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da ALMG, o líder do bloco PT-PMDB-PCdoB, deputado Padre João, articulou o esforço que arrancou da GASMIG o compromisso de cobrir esse prejuizo dos trabalhadores.
Ainda falta muito: como ressarcir o comércio local, dos prejuízos causados pela lambança no processo licitatório do gasoduto?
Só depois de muita pressão é que a GASMIG cedeu.