terça-feira, 29 de setembro de 2009

O PAC em Minas Gerais




Recebido com indiferença e descaso pela midia nacional e regional, o 7º Balanço - Janeiro a Abril de 2009 - do Programa de Aceleração do Crescimento revela que os entraves para a consecução das obras e das "ações" já começam a ser superados e "acelera a aceleração do crescimento", apesar da crise financeira internacional. Ou melhor, contra a crise. Segundo o relatório, "nos primeiros meses do ano, os investimentos do orçamento da União no PAC chegaram a R$ 7,7 bilhões. O valor comprometido é 76% maior que o de 2008 no mesmo intervalo.O pagamento efetuado, de R$ 3,7 bilhões, é 20% superior em igual período. Em 12 meses, tanto o valor empenhado, R$ 40,7 bilhões,quanto o pago, R$ 22,5 bilhões, dobraram."

Mas essa indiferença da mídia comercial guarda um paradoxo: é bom e ruim, ao mesmo tempo. Bom, porque a mídia comercial só daria destaque se prevalecesse informações negativas, o que prova que as coisas estão dando certo; ruim, porque mesmo sendo mídia comercial e guiada por interesses políticos, as empresas jornalísticas poderiam ter um comportamento republicano e informar a verdade.

Fica cada vez mais claro que as dificuldades iniciais do PAC decorrem menos dos problemas de gestão federal e mais das "heranças malditas" de um país que  sucateou, nos anos de FHC principalmente, sua estrutura de planejamento e execução de projetos estruturantes.

Quanto a MG vale a pena conferir o link:

http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios_estaduais/mg/

Os dados sobre o PAC estão divididos nos eixos de infraestrutura Logística, Energética e Social-Urbana. Primeiro, são apresentados os empreendimentos exclusivos em Minas e, a seguir, as ações de impacto regional, que alcançam vários estados. Cada ação traz informações sobre localização, valor e estágio de execução. Além disso são  apresentadas também informações detalhadas sobre outros programas do Governo Federal aqui na Gerais, tais como Bolsa Família, ProJovem, ProUni, Territórios da Cidadania e Pronaf.