quinta-feira, 25 de março de 2010

SERVIDORES: DEMAGOGIA TUCANA É CRITICADA


O bloco de oposição na ALMG registra sua indignação com a tramitação "atropelada" da proposta de reajuste salarial de servidores estaduais, enviadas na undécima hora, no apagar das luzes e dos prazos permitidos pela lei eleitoral. Para evitar que servidores sejam mais prejudicados, o bloco de oposição contribuiu para agilizar o processo. Porém, não deixou de expressar suas críticas e apresentar emendas.
O deputado Carlin Moura (PCdoB) lembra que a saúde e a educação continuam com salários achatados. O deputado Antônio Júlio (PMDB), respondendo críticas de tucanos, denunciou o festival de leis delegadas aprovadas nessa legislatura, que em nada contribuiram para as conquistas dos servidores.
Weliton Prado cunhou a proposta como sendo a do ilusionista "Mr M.". É que são tantas siglas e nomenclaturas, que seu desvendamento revela só coisas espetaculares: ao invés do piso nacional da educação, temos o tal "piso remuneratório", que mantem o salário-base em níveis muito rebaixados. São cerca de 300 e 500 reais para educadoras e educadores, como salário-base. Imaginem o que será da aposentadoria dos servidores!
O deputado Padre João, ressaltando as lutas dos servidores, demonstrou que a proposta de Aécio Neves visa dividir as categorias do funcionalismo e manter trabalhadores da educação, da saúde e da segurança arrochados em seus salários.
Maria Tereza Lara, professora aposentada, demonstrou que o governo Aécio não tem compromisso com a educação.